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EXÉRESE

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Exérese é um procedimento reparador, cirúrgico de remoção de uma lesão (pintas, verrugas, etc.) que pode evoluir para um câncer de pele.

É importante saber que essa técnica é usada tanto para remoção de lesões benignas quanto malignas.

Como sabemos, o câncer de pele é um dos mais comuns no Brasil e representa 25% dos tumores malignos diagnosticados.

Como é feito a Exérese?

O procedimento é feito com anestesia local e normalmente é uma técnica ambulatorial, ou seja, feito na clínica sem a necessidade de um centro cirúrgico. O dermatologista, ao medir a área a ser removida, inclui uma margem de segurança.

Em seguida, limpa a região tratada e aplica uma injeção com anestésico local e vaso constritor. A lesão é removida com bisturi até a camada gordurosa da pele, e o profissional se certifica de que todo o material foi retirado.

Este será enviado para análise patológica. Após a retirada de todo o material o médico sutura o local para melhor cicatrização.

E quando a extensão da área afetada é muito significativa?

Quando a extensão da área afetada é muito significativa e existe o risco do paciente ficar com uma cicatriz grande, a primeira etapa geralmente envolve uma biópsia incisional.

Em casos desse tipo, apenas a parte da lesão é retirada para em seguida se esperar o diagnóstico e marcar o tratamento adequado.

Por menor que seja a intervenção, não se pode nunca desconsiderar o caráter cirúrgico do processo. No pós-operatório, coloca-se um curativo que usualmente é mantido até o paciente voltar ao médico.

Normalmente, os pontos podem ser tirados em 5 ou 7 dias. Sobretudo para aqueles que trazem um histórico de sinais suspeitos, recomenda-se o autoexame trimestral.

O maior órgão do corpo humano

A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna.

Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, contra agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).

Por inúmeros fatores, a pele pode ser acometida de vários tipos de câncer de pele.

Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.

Pessoas com história familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e têm muitas pintas, constituem a população de maior risco para desenvolver a doença.

Se você tiver alguma suspeita na sua pele, o ideia é passar por uma consulta com o dermatologista para análise clínica e diagnóstico precoce de qualquer tipo de doença.

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Médico Conversando