Com o avanço da medicina e da tecnologia, existem cada vez mais recursos para auxiliar a identificar e tratar diversas doenças, sejam elas simples ou complexas.
Um exemplo disso é o uso de câmeras minúsculas que oferecem captação em alta definição e podem ser utilizadas para a realização de exames de imagem com muito mais eficiência e qualidade.
É bastante comum vermos esse recurso em séries sobre medicina, como Dr. House e Grey’s Anatomy, nas quais os personagens fazem uso dessa ferramenta para “ver por dentro” dos pacientes e assim ter maior facilidade para chegar a um diagnóstico.
Um exemplo de exame com essa tecnologia é a Nasofibrolaringoscopia.
A Nasofibrolaringoscopia é uma análise fundamental para identificar doenças e desvios nas vias aéreas superiores, ou seja, na região do nariz, da faringe e da laringe, facilitando a investigação de diferentes problemas que podem acometer os pacientes.
Dessa maneira, é possível explorar a causa por trás de sintomas como dor, sangramentos e distúrbios da voz, identificar desvios de septo e até mesmo auxiliar no tratamento da sinusite, da rinite, e da laringite.
O profissional que cuida desses assuntos e, por consequência, que pode indicar a Nasofibrolaringoscopia, é o otorrinolaringologista.
Conhecido popularmente como otorrino, o médico dessa especialidade é quem cuida das doenças do ouvido, do nariz e seios paranasais, faringe, laringe, cabeça, pescoço, boca e esôfago.
Por isso, ele possui capacitação para tratar desde resfriados até problemas de refluxo, e não precisa de um encaminhamento para que a consulta seja marcada.
Ao contrário de especialidades como a ginecologia e a urologia, não há necessidade de que as consultas com um otorrinolaringologista tenham uma periodicidade rígida – a menos, é claro, que o paciente possua alguma condição que exija acompanhamento médico.
Apesar disso, é importante que o otorrino seja procurado sempre que surgirem sintomas ligados a sua área de atuação, pois ele é o mais capacitado para dar um diagnóstico certeiro e solicitar exames específicos, como é o caso da Nasofibrolaringoscopia.
Alguns dos aspectos que indicam a necessidade de uma visita ao otorrino são:
- Sintomas de rinite e sinusite;
- Polipose nasal;
- Distúrbios do sono (como ronco e apneia);
- Diminuição da capacidade auditiva ou surdez;
- Inflamações, zumbidos ou infecções no ouvido (otite ou otorréia);
- Amigdalite;
- Dor, dificuldade ou incômodo para engolir (disfagia);
- Faringite;
- Paralisia facial periférica;
- Alterações das pregas vocais ou rouquidão;
- Distúrbios do labirinto (relacionados a problemas de equilíbrio);
- Dores de cabeça ou de garganta insistentes;
- Febre.
Também é importante que, na presença de algum dos sintomas descritos, a consulta com o otorrino seja marcada o quanto antes para que os exames necessários sejam agendados – afinal, com um diagnóstico precoce é possível conseguir melhores resultados no tratamento.
Para cada sintoma e suspeita, existe um exame que é mais indicado para que o médico confirme ou descarte um diagnóstico.
A Nasofibrolaringoscopia, por exemplo, é geralmente solicitada quando há a necessidade de mapear toda a mucosa nasal, da laringe e da faringe e as estruturas presentes nas vias respiratórias superiores, investigando sintomas presentes nessas regiões. O procedimento é rápido e seguro, tendo a finalidade de diagnóstico ou biópsia, e pode ser realizado aqui na Clínica Acor.
A realização da Nasofibrolaringoscopia ocorre de modo similar a uma endoscopia. O aparelho utilizado neste exame se chama nasofibroscópio e consiste em um tubo com fibra óptica em seu interior, com uma câmera muito pequena de alta definição em sua extremidade além de um LED para iluminar.
O nasofibroscópio é introduzido através do nariz do paciente, com as imagens captadas sendo transmitidas para uma tela para que seja feita a análise.
Esse procedimento pode ser feito em pacientes de qualquer idade, desde que indicado por um otorrino. Sua realização ocorre em ambiente ambulatorial, e por isso não exige preparação prévia específica.
Apesar disso, a Nasofibrolaringoscopia pode causar náuseas durante sua realização, de modo que é aconselhado que o paciente mantenha um jejum curto, de apenas duas horas, para evitar maiores desconfortos.
Está apresentando algum sintoma que pede a atenção de um otorrinolaringologista?
Para agendar a sua consulta, entre em contato com a Clínica Acor através do botão abaixo.
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