O coração é um órgão relativamente pequeno e leve. Tem o tamanho de um punho fechado e pesa entre 250g a 300g. Apesar de pequeno, ele é vital para o corpo humano. Sua função é bombear sangue para todas as células, levando oxigênio e nutrientes para todas as extremidades. Ao longo de um dia, e, em um adulto saudável, o órgão bate em média de 70 a 80 vezes por minuto e impulsiona cerca de 70 mil litros de sangue.
Essa parte de nosso corpo tão fundamental à vida é também o símbolo do amor e das emoções afetivas. Contudo, apesar de toda a fama que o elemento tem, muitas vezes, esse órgão que trabalha desde poucas semanas após a concepção até a morte, de forma ininterrupta, é muitas vezes esquecido e os cuidados com ele são deixados de lado. E isso pode trazer consequências graves.
As doenças do coração podem ser silenciosas e assintomáticas. Essas características fazem com que as patologias cardiovasculares sejam as que mais matam no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Somente no Brasil, a plataforma Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima que no ano de 2019, mais de 289 mil pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares. No entanto, muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas com o acompanhamento médico e tratamento correto.
As doenças do coração
Há uma grande variedade de doenças cardíacas. Algumas dessas enfermidades podem ser assintomáticas e completamente silenciosas. Por não apresentarem nenhum tipo de sintoma, muitas pessoas acreditam não terem nada e acabam por descobrir a patologia só após um infarto, por exemplo.
Isso pode ocorrer com casos de hipertensão, a chamada pressão alta. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula que 35% da população tem a doença, mas nem metade sabe disso. Entre aqueles que têm conhecimento da enfermidade, apenas 50% fazem uso de medicação, e somente 45% estão com a pressão sob controle.
É importante destacar que a pressão alta é uma patologia crônica não transmissível, caracterizada pela elevação dos níveis arteriais acima de 140/90 mmHG (milímetros de mercúrio) ou como é conhecida 14/9. A patologia é tratável com medicação. Ainda deve se lembrar que, apesar de acometer mais os homens, mulheres também estão sujeitas a sofrerem com doenças cardíacas.
Como o estresse do dia a dia afeta o seu coração
Muito além do fator genético, as doenças cardíacas podem ser um resultado de diversos fatores como fisiológicos, comportamentais e até mesmo ambientais. A vida moderna e sua correria do dia a dia costuma nos causar um estresse que pode ter um impacto significativo na saúde do coração.
Claro que o estresse é uma coisa normal da vida e tem sua importância na hora de lidar com as situações corriqueiras. No entanto, altos níveis de tensão em que a pessoa já não consegue mais dormir de tanto pensar nos problemas do dia seguinte, por exemplo, podem causar o aumento de hormônios como adrenalina e noradrenalina que são liberados no corpo.
Ao serem liberados, esses hormônios estreitam os vasos sanguíneos o que eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Uma pessoa que passa por situações de estresse constante em um curto período de tempo pode tornar o sistema cardiovascular ineficiente e mais sujeito a infartos.
A importância de fazer um check-up anual
Como as doenças cardiovasculares podem ser assintomáticas, o melhor jeito de preveni-las é fazendo um check-up anual após os 35 anos. O médico cardiologista, irá avaliar a saúde do seu coração através de exames, histórico familiar e ambiente de vivência.
Para quem tem 50 anos ou mais, o recomendado é fazer os exames preventivos duas vezes ao ano. A prevenção é a melhor forma de manter o coração saudável e descobrir as doenças antes que estejam em estado avançado.
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